Monitores de trânsito
Em relação à demissão dos monitores de trânsito, profissionais que atuavam dando apoio na orientação do trânsito, o superintendente justificou a decisão como uma ação de corte de despesas. Segundo Ricardo, ao estar à frente da SMT durante esses exatos 100 dias, muitas vezes se viu obrigado a realizar ações voltadas a garantir um equilíbrio orçamentário.
“Eu não vejo onde vamos ter impacto com a falta dos monitores. Mas onde for necessário que seja feita uma efetiva fiscalização, será feita. A gente não vai ter problema com fiscalização. A gente faz a fiscalização onde for necessário.”
Outro ponto levantado pelo superintendente é que, em alguns casos, os monitores poderiam incorrer em desvio de finalidade ao realizarem atividades típicas dos agentes. De acordo com Ricardo, até a utilização de apitos é, segundo a legislação, de uso privativo dos agentes de trânsito. Mais um complicador é que a categoria não deve, preferencialmente, ficar em frente a escolas particulares.
“Até porque seria improbidade administrativa você pegar um agente de trânsito, pago pelo Estado, e deixá-lo trabalhando para um colégio [particular]. Mas os monitores podem ser contratados por esses colégios de forma privada, sem gerência do Estado, para fazer esse serviço. Isso aí não tem problema nenhum. O que não pode é ele desenvolver atividades típicas de agente de trânsito”, disse.
Maio Amarelo
Questionado sobre a participação de Feira de Santana no Maio Amarelo — movimento internacional que visa reduzir o número de acidentes de trânsito — o superintendente afirmou que, se depender exclusivamente da SMT, a cidade irá aderir à campanha.
“A gente vai se reunir. Acabamos de marcar uma reunião com alguns órgãos para definir o que será feito em relação ao Maio Amarelo. Mas, se depender só da SMT, claro que temos interesse em qualquer atividade que contribua para melhorar o trânsito, não só em Feira de Santana, mas em qualquer lugar”, afirmou.
Fonte: Boca de Zero Nove