Rogério Ceni é o técnico previsível que faz a festa da imprensa no Sudeste

O Bahia voltou a decepcionar sua torcida. Depois da goleada sofrida para o Mirassol por 5 a 1 e da eliminação vergonhosa para o Fluminense na Copa do Brasil, o Tricolor agora levou 2 a 1 de virada para o Cruzeiro, dentro da Arena Fonte Nova, em Salvador. Um resultado que reforça a impressão de que a temporada acabou para o torcedor baiano.

O jogo seguiu um roteiro conhecido. O Bahia abriu o placar aos 21 minutos, com um belo chute de fora da área de Jean Lucas. Mas, em vez de manter a postura ofensiva, o time inexplicavelmente recuou. O castigo veio rápido: 11 minutos depois, Luis Sinisterra empatou, aproveitando mais um apagão da zaga tricolor. Para piorar, a virada cruzeirense veio aos 41 minutos, em outro erro defensivo, com Gabriel Barbosa arriscando de fora da área.

A derrota foi marcada pela inércia de Rogério Ceni. O técnico, que já vinha sendo apontado como previsível, mais uma vez mostrou limitações. Manteve William José e Everton Ribeiro em campo mesmo visivelmente cansados. Demorou para mexer, e quando fez, não apostou em Rodrigo Nestor nem nos garotos da base que estavam no banco. Além disso, insistiu em Cauly, jogador em péssima fase e que não contribuiu durante toda a temporada.

O Bahia caiu no erro de sempre: um esquema tático engessado, sem alternativas, que o Brasil inteiro já conhece. A imprensa do Sudeste festeja na cara de pau igual a torcida mineira e a nação tricolor amarga mais uma noite de vergonha.

O que fica é a sensação de que Rogério Ceni limita o potencial do Bahia. O time até tem peças para apresentar mais, mas segue refém de um treinador que insiste nos mesmos erros. Para a torcida, restam as perguntas que se repetem a cada rodada: até quando o Bahia vai jogar para perder nas falhas de seu técnico?

Fonte: Boca de Zero Nove

Mais Notícias

Leave a Comment