O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou nesta segunda-feira (08/09), no Diário Oficial da União, um ato que confirma o aumento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis a partir de janeiro de 2026. A medida atinge diretamente gasolina, diesel e gás de cozinha.
Valores do reajuste
De acordo com a publicação, os novos valores serão:
Gasolina: alta de R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,47 para R$ 1,57;
Diesel: aumento de R$ 0,05 por litro, subindo de R$ 1,12 para R$ 1,17;
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP): passará de R$ 1,39 para R$ 1,47;
Gás de cozinha: acréscimo de R$ 1,05 por botijão.
Esse será o segundo reajuste consecutivo do ICMS sobre combustíveis. Em fevereiro de 2025, já havia ocorrido elevação semelhante.
Impacto na economia
Especialistas avaliam que a alta deve repercutir em cadeia, já que combustíveis são considerados insumos estratégicos para o transporte e a logística. Assim, os reajustes tendem a refletir no preço final de produtos e serviços, pressionando a inflação.
Contexto político e econômico
O Confaz reúne representantes do governo federal e dos estados, sendo o responsável por definir a política de arrecadação do tributo. O anúncio ocorre em meio a um cenário de debates sobre a carga tributária e seus reflexos no bolso dos consumidores.
A Petrobras, por sua vez, deixou de adotar a política de paridade internacional no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que reduziu a influência direta do câmbio e do preço do barril de petróleo nas bombas. Ainda assim, os aumentos no ICMS têm mantido a pressão sobre os preços internos.
Fonte: Boca de Zero Nove